Antártida – Cartas do Fim do Mundo

15 maio, 2020Flávia Frota

Antártida – Cartas do Fim do Mundo

Exatamente no dia em que completo dois meses de distanciamento físico, em função da pandemia de coronavírus, venho compartilhar com vocês uma encantadora experiência de leitura.

O livro da jovem escritora amazonense, Bruna Chíxaro, chegou de presente até a minha casa. Eu já havia sido avisada que receberia uma surpresa literária juvenil, e estava ansiosa. Adoro livros, adoro a juventude!

“Antártida – Cartas do Fim do Mundo”, o segundo livro da autora, é uma caprichada edição da editora Valer – também da terra. Sabe aquilo de não julgar o livro pela capa? Eu julguei logo de cara! Digo, me apaixonei pela beleza, criatividade e leveza.

Olha a rima! Não é poesia, mas é poético sim. Capa, títulos em fonte manuscrita, páginas, cores, tudo comunicando que vem uma leitura deliciosa pela frente…

Foi um afago na minha alma. Um brinde ao meu coração tão fragilizado nesse momento desesperador que estamos todos atravessando.

“Esse grande desejo de explorar lugares remotos”

Seja bem-vindo a bordo e prepare-se para embarcar em um navio quebra-gelo, enjoar em “águas turbulentas, ventos ´furacônicos`, com ondas de nove metros” navegando na “zona marítima mais agitada do mundo”.

Você vai conhecer icebergs, baleias, pinguins, focas e leões marinhos. Descobrir um cenário “absurdamente lindo”, um universo azul e branco de paisagens enternecedoras, com “uma neve fina que mais parecia uma poeira, formando um tapete iluminado no solo, como pequenos diamantes”.

“Um relato sobre uma grande aventura que vivi e as lições que aprendi”.

Mulher, jovem, audaciosa. Corajosa, inteligente, empoderada. Essa menina é uma advogada de 28 anos, decidida, madura e tem uma narrativa pra lá de envolvente. É uma leitora ávida, divide com a gente citações de livros, dentre eles, vários clássicos. Vocês sabem, bem escreve quem muito lê.

Nas cartas que redigiu para 10 amigos durante sua expedição marítima ao continente mais gelado da terra, ela nos conduz para dentro de sua experiência de viagem e de vida. Nos dá a mão e nos leva a navegar pelos seus questionamentos, reflexões e aprendizados.

Atenta e sensível, nada passa despercebido pelos olhos da nossa desbravadora. Ela aprende com outras culturas, com pessoas mais vividas, com aventuras internacionais e também com trabalho voluntário ao redor do planeta. E assim, nos apresenta o mundo através de oportunidades que não tivemos.

“Gosto, especialmente, de ter essas experiências viajando sozinha. É sempre maravilhoso embarcar numa aventura em minha própria companhia”.

É inspirador ver a tranquilidade da autora em conviver tão bem com a própria companhia, vencer seus medos e ousar realizar seus sonhos através de viagens extraordinárias.

Vemos empoderamento feminino e protagonismo juvenil. A capacidade de amadurecer ainda tão nova e a sabedoria para aproveitar as experiências de vida em todos os sentidos. Usufruindo cada detalhe que possa favorecer seu crescimento interno, seu desenvolvimento pessoal.

O amor próprio tem sido fundamental para lidarmos com o nosso eu neste período de confinamento. Amar a si mesmo e desfrutar da própria companhia. Olhar para o espelho e gostar do que vemos, olhar para dentro e compreender nossas emoções.

A abordagem da autora nos mostra a importância de viver o hoje. E eu me questiono sobre quando e como a Bruna – ou qualquer um de nós – poderá fazer uma viagem assim em um futuro breve? Nosso modelo de vida virou de ponta cabeça, nossas pseudogarantias foram todas por águas abaixo, e agora?

“É quase tão grave quanto escolher ficar num relacionamento com a pessoa errada”.

Bruna também chama a atenção para a importância de quem nos faz companhia. Um dos problemas do isolamento social tem sido a violência contra mulheres e crianças. Como também a super convivência insuportável, entre casais que já se detestavam, mas nunca tiveram coragem de tomar seu rumo na vida.

Deixar passar, deixar para depois, pode ser uma grande cilada que só piora como o tempo. O panorama atual tem nos mostrado isso, se antes alguém não teve coragem para finalizar um relacionamento, agora tudo está ainda mais difícil.

“Para mim, o melhor presente que me dei foi o de sair em busca de mostrar o mundo para mim mesma. […] Conceder-me essa liberdade sem o julgamento próprio de estar sozinha, foi um grande presente de amor.”

Quando digo que a leitura liberta, leva a incríveis viagens e nos transforma, tenho aqui um exemplar em mão. “Antártida – Cartas do Fim do Mundo”, chegou em uma hora que o nosso mundo caiu. Estamos confinados, isso não é normal, o ser humano, assim como os animais, nasceu para ler livre.

A carona na travessia ao Fim do Mundo nos traz algo de libertador, nos permite sonhar e temporariamente esquecer as paredes que nos enjaulam. Nos faz desejar recuperar o direito de ir e vir, de nos relacionar face a face e aproveitar todos esses desafios para melhorar, evoluir.

“Acredito que a dignidade de todos os seres está diretamente ligada à liberdade”.

Eu sou mulher, sou adulta, sou mãe. Nasci em uma época totalmente diferente. Meninas tinham pouca liberdade. Viagens eram mais caras e complicadas. A comunicação não contava nem de longe com a facilidade de hoje.

Gostaria demais de ter feito uma viagem assim. Talvez ainda possa embarcar em um roteiro similar. Porém, jamais sob o entusiasmo, o olhar e as descobertas da juventude.

Tenho duas filhas, para elas sempre sonhei liberdade, um mundo com menos preconceito. Eu sempre desejei asas para as minhas meninas. Foi isso que eu encontrei no livro da Bruna. Nas suas experiências, nos seus exemplos, no seu dom de escrever.

ESPERANÇA E LIBERDADE, com essas palavras eu fecho o livro, e abro a mente para novas oportunidades daqui para a frente, para o novo mundo pós-pandemia.

Que as meninas de hoje e de amanhã possam fazer tudo o que quiserem, que sejam donas de si, com responsabilidade, escolhas acertadas e livres para realizar tudo que sonharem…

Flávia Frota 😊

Sou escritora e conto com vocês para divulgar meu trabalho.

Adquiram meu livro “Primeira Impressão”. Quem já leu gostou e recomenda.

Livro Físico: R$ 30,00 – eBook: R$ 9,00

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Pedidos através do e-mail flaviafrota.c@hotmail.com

Obrigada! 🙂

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Bruna Chíxaro


 

Release por Press Comunicação Estratégica

Antártida – Cartas do Fim do Mundo

Nova obra de Bruna Chíxaro que ressalta reflexões,
está em pré-venda nesta quarentena pela Valer

As cartas de uma jovem, enviadas a 10 amigos, durante uma viagem à pouco conhecida Antártida – o segundo menor continente do mundo que rodeia o Pólo Sul – podem ter tudo a ver com você, em isolamento social, por causa da Covid-19.

Por disso, o livro de Bruna Chíxaro, “Antártida – Cartas do Fim do Mundo”, desafia o distanciamento social e começa a ser vendido pela editora da obra, Valer, como pré-lançamento, para que leitores mergulhem nas reflexões que a autora, aos 28 anos, descreve em cartas e onde mistura informações de viagem, história, mas também muita filosofia e muito sentimento.

É verdade que as experiências de Bruna com a literatura vem desde muito cedo, quando aos 21 anos lançou “Ana Bolena” – sim, a história da polêmica segunda esposa do Rei Henrique VIII, do século XVI, que fez até com que a Inglaterra virasse protestante, mas que também foi acusada de traição e até incesto, sendo no final decapitada. No entanto, agora, com “Antártida”, a autora ressurge mais madura, mais reflexiva e consolidando-se como uma revelação no cenário literário.

Para o proprietário da editora Valer, Isaac Maciel, Bruna Chíxaro transforma sua escrita em algo muito desenvolto e leve. “As abordagens dela sempre são descomplicadas, apesar de muito explicativas e com informações inusitadas. Foi assim com ‘Ana Bolena’, hoje na segunda edição e, que apesar de uma história batida por inúmeros historiadores e escritores, ela mostrou algo novo nessa obra. E, de repente, agora, com ‘Antártida – Cartas do Fim do Mundo’, Bruna volta com surpreendentes reflexões sobre a vida e que contribuem muito neste momento”, declara o editor.

Já na opinião da editora da obra, Neiza Teixeira, o livro traz vários elementos a ressaltar. Primeiro, a escrita da autora. “Muito leve e clara. Bruna escreve para um público jovem, mas que também encanta adultos, porque tudo é prazeroso nas suas observações pessoais e nas referências que faz a obras e escritores”.

Teixeira também destaca as duas formas de “viagens” que Bruna faz no livro. “Temos uma que é o deslocamento do corpo ao último continente que ela não conhecia. Essa viagem solitária até lá destaca a coragem dessa jovem. A segunda viagem é a interna e a mais importante. Essa é a mais profunda. Sabemos disso porque estamos passando por isso hoje”, comenta.

Conforme Neiza Teixeira, há ainda a estética do livro. “Bruna escreve em forma de cartas que enviou aos amigos e isso traz uma valorização a esse livro. Novamente, repensando a situação que nos encontramos, a autora nos faz refletir no valor das amizades e como vamos requalificar essas amizades depois que o Covid-19 passar. O afeto pelo outro. E essa forma de diário é outro destaque do livro”, reforça.

VISÃO DA AUTORA

De acordo com Bruna Chíxaro, um livro sobre Antártida começou da fixação de fazer 25 coisas maravilhosas até o aniversário de 25 anos. Então, foi quando ela programou viagem aquele continente frio, seco e inóspito e não se arrependeu. “Nunca uma viagem me causou tantas transformações internas”, afirma. Pra completar, deu vida à sua ideia de escrever uma carta todo dia a alguns amigos sobre a experiência. O resultado é o livro em questão.

Outro ponto singular, para ela, é que a obra não é um guia turístico da Antártida. “Trata-se, simplesmente, de um relato de uma grande aventura que vivi e as lições que aprendi”, revela.

Nesse contexto, fica difícil dissociar o conteúdo reunido no livro de Bruna Chíxaro com o que o mundo todo vive hoje, em quarentena, por causa do Coronavírus.

Apesar do livro de Bruna falar em liberdade e a Covid-19 determinar uma espécie de prisão, a autora escreve na introdução do livro – antes de tudo acontecer – o seguinte pensamento:

“Desbravar o desconhecido é, de fato, empolgante, mas ouso dizer que a melhor parte de viajar em nossa própria companhia é poder olhar para dentro e entender tudo que nos levou a ser quem somos – bem como tudo que fizemos com o que a vida fez conosco”.

“Antártida – Cartas do Fim do Mundo” pode ser adquirido pelo site da Editora Valer (www.editoravaler.com.br) ou pelo WhatsApp (92) 99613-1113. Para Manaus, a entrega é gratuita e a obra está em promoção de pré-venda por R$ 32.

Assessoria de Imprensa
Betsy Bell (92)99881-3270
Press Comunicação Estratégica